ENTREVISTA COM O DR. CLEBER PEVIDOR SOBRE O PLEBISCITO DE DESARMAMENTO

MARCUS VINICIUS É PRESO COM CRACK E MACONHA

No dia 26/04/11, terça-feira, por volta das 15h45min, policiais surpreenderam o jovem Marcus Vinicius Julio Andrade, 18 anos, na linha férrea, bairro Cruzeiro do Sul, portando 10 pedras de crack e uma porção de maconha. A Polícia já tinha recebido várias denúncias anônimas noticiando que tal jovem vinha traficando drogas naquele bairro. Conduzido à Delegacia Regional e interrogado pela autoridade policial, o Marcus Vinicius disse que estava levando a droga para para uns amigos, e que a usariam juntos.

Considerando as denúncias já existentes, as circunstâncias e a afirmação do conduzido, ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.

A lei de tóxicos ( Lei 11343/06) considera como tráfico não só a venda da droga, como também o fornecimento, ainda que gratuitamente.

O Marcus Vinicius foi encaminhado ao Presídio Estadual de Lavras.

MENOR É AMEAÇADADA DE MORTE POR AMÁSIO

No dia 25/04/11, segunda-feira, uma adolescente, de 17 anos, acionou a polícia e alegou que seu amásio Gledson Henrique dos Reis (21 anos), acordou dizendo que iria matar o pai dela naquele dia, e se ela contasse para ele ela também iria morrer. Isso porque no dia anterior o Gledson teria sido agredido por dois rapazes, na rua, e chegou em casa dizendo que o sogro teria contratado os rapazes para matá-lo. Segundo a Menor ela não teve como avisar ao pai, más horas depois saiu para ir ao médico, vez que tinha uma consulta agendada, e foi seguida de moto pelo amásio, abordada e segurada na rua, e ameaçada de morte, caso avisasse ao pai que ele iria morrer. O Gledson arrancou a moto, e a Menor foi chorando em direção à casa do pai.

Lá chegando a Menor ficou sabendo que o Gledson havia estado na porta da casa e mostrado uma arma de fogo que estava debaixo da camisa, e disse que era para matar o pai dela.

Os policiais saíram em rastreamento ao Gledson e o localizaram na casa da mãe dele, e o prenderam em flagrante por ameaçar a amásia e o sogro. Ele negou as ameaças, más confessou que ao acordar falou para a amásia que iria se vingar do pai dela, porque tinha certeza que foi ele quem mandou dois rapazes agredi-lo na rua. A arma não foi localizada.

De fato, conforme BO 9272, no dia anterior o Gledson foi agredido por dois rapazes em via pública.

O Gledson já respondeu a uma autuação sumária em maio de 2010, por ameaça.

ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL ENTRE LAVRAS E IJACÍ

No dia 22/04/11, sexta-feira santa, por volta das 11h40min, aconteceu um acidente de trânsito, com vítima fatal, envolvendo uma motocicleta e um automóvel Fiat Pálio, na rodovia que liga Lavras à cidade de Ijaci.

A motocicleta era pilotada por Sanderson Carlos da Silva, no sentido Lavras/Ijaci, e em determinado ponto este iniciou uma conversão à esquerda, e teve seu veículo abalroado pelo automóvel que seguia atrás. O acidente resultou na morte da filhinha do motociclista, que estava na garupa, Rafaela Cristina Narciso Silva, de 9 anos de idade.

Ficou constatado pela Perícia que o motoqueiro foi o causador do acidente por descumprir as regras de conversão à esquerda em rodovias. Percebe-se pelas fotografias que o condutor do automóvel, Sr. Jefferson Anacleto Rodrigues, desviou-se para a contramão de direção, tentando evitar a batida.

Esse tipo de acidente mostra como as regras de trânsito são descumpridas.

Para se convergir (virar) à esquerda em uma rodovia, o condutor deve: sinalizar com seta para a direita, parar no acostamento, observar o trânsito nos dois sentidos, e só fazer a manobra com segurança.

Para se convergir à esquerda em uma via urbana, a situação é totalmente diferente: sinaliza-se à esquerda, desloca-se para o centro da via sem atingir a contramão, observa o trânsito em sentido contrário, e faz-se a manobra com segurança.

A VENDA DE ARMAS DE FOGO DEVE SER PROIBIDA NO BRASIL?

Com o massacre na Escola Municipal, em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, quando o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, entrou facilmente na Escola, portando armas e munição, e matou doze alunos, ferindo, ainda, vários outros, os Deputados Federais e Senadores retiraram dos arquivos vários projetos de leis versando sobre maior controle, e até mesmo proibição na venda de armas de fogo.

Infelizmente os legisladores brasileiros , na maioria das vezes, pelo menos em matéria penal e processual penal, ou tudo que diz respeito a segurança pública, são movidos por acontecimentos reais trágicos e que ocupam a mídia nacional.

Surgem leis criando crimes ou agravando penas, votadas afoitamente, em razão de um seqüestro de um famoso publicitário, da morte de uma artista, da prisão e algemação de um banqueiro, etc. Desnecessário dizer que em razão disso nossas leis nascem defeituosas, verdadeiros monstrengos jurídicos, necessitando, muitas vezes de correção do judiciário.

Assim a cena se repete. Políticos oportunistas trazem à baila a questão da proibição da venda de armas de fogo no Brasil, como se isso fosse a solução para a criminalidade, capaz de impedir chacinas de crianças em escolas, de ecologistas no Paraná, de guerras entre traficantes nas favelas, etc.

No ano de 2005, nós brasileiros eleitores, fomos às urnas e votamos pela não proibição da venda de armas de fogo. Será que em 5 ou 6 anos mudamos de opinião, e agora queremos tal proibição?

Acredito que não. Acredito, ainda, que os próprios políticos que estão defendendo um novo plebiscito também acreditam que não. Más, como eu disse, são oportunistas e querem aparecer na televisão e rádio, se mostrando ao eleitor, fazendo suas propagandas, principalmente porque estamos em ano  antecedente ao eleitoral. Ou seja, para os políticos pouco importa se a população decidirá pelo sim ou pelo não, querem é fazer seus comerciais.

Particularmente sou contra a proibição da venda de armas de fogo, porque não são com as armas vendidas legalmente que a maioria  dos crimes são cometidos. Ainda, porque acho que o cidadão de bem tem o direito de comprar, registrar, e possuir dentro de sua casa, uma arma para sua segurança e de sua família.

Por fim, porque sei que Governo Brasileiro não tem competência para impedir a entrada de armas ilegais em nosso imenso território. Se a venda legal for proibida, a venda ilegal vai crescer , gerando mais insegurança. 

DR. CLEBER PEVIDOR PARTICIPA DA CAVALGADA DE ALELUIA...

Dr. Cleber Pevidor participou da IX Cavalgada da Aleluia, organizada por Fagô e Everaldo, que aconteceu no dia 23 de abril. A saída foi do campo da Cachoeirinha e a chegada foi no Portal do Funil. 

Páscoa

A páscoa, num sentido bíblico, significa uma festa que era realizada anualmente para comemorar a libertação da escravidão do povo hebreu, lá no Egito, por opressão dos Faraós.

Tem também uma conotação de libertação dos erros do passado, ou seja, dos pecados.  Tempos depois, após advento da vinda de Jesus Cristo, foi a morte deste que passou a ter este sentido de libertação da escravidão dos pecados. Por isso os Cristãos, nessa época, relembram a crucificação e ressurreição de Jesus. Não vou me alongar nesta seara, pois nosso objetivo aqui não é teológico. Quero falar do sentido da palavra páscoa como “passagem” / “passar por cima”. Nesse sentido deixo minha orientação no sentido de que façamos a passagem, deixemos para trás, passemos por cima, do orgulho, da vaidade, da inveja, das rivalidades, dos ressentimentos, e quaisquer outros sentimentos ruins, e nos irmanemos uns aos outros. Aproveite a páscoa para desejar tudo de bom aos outros. Abrace sua mulher, seu marido, seus filhos, seus parentes, seus vizinhos, seu próximo.

Que Deus abençoe a todos nós.

DIA 19/04/2011 - COMEMORADO NO TIRO DE GUERRA EM LAVRAS O DIA DO EXÉRCITO

No dia 19/04/11, terça-feira foi comemorado em todo o Brasil, o Dia do Exército. Em Lavras a comemoração foi no pátio do Tiro de Guerra, com uma bonita cerimônia prestigiada por várias autoridades. Na foto destacam-se: Sgto Paulo Cacildo ( Chefe do Tiro de Guerra)- Ten/PM Juari - ( Dr. Cleber Pevidor ( Delegado Regional)- Cassimiro ( Vice-Prefeito) e Ten.Cel/PM Luiz Rogério(Cmte do 8º Batalhao/PM)

Motoristas corruptos

24/03/2011
Dr Cleber Pevidor

No dia ..10/03/11, um jovem motorista paulista que vinha visitar a namorada em Barbacena, foi abordado por policiais militares rodoviários de lavras, na BR 265, após fazer uma ultrapassagem em local proibido. Ao ser informado de que cometera uma infração de trânsito e que seria lavrado um auto de infração ( ou seja, uma multa de R$ 191,00) , o motorista perguntou ao policial se teria um jeito dele não fazer a multa, e em seguida ofereceu-lhe cinqüenta reais.

O policial, zeloso com seu dever, pegou a nota e deu voz de prisão ao motorista, pelo crime de corrupção ativa ( artigo 333 do Código Penal- com pena prevista de 2 a 12 anos de reclusão – se o policial aceitasse a propina cometeria o crime de corrupção passiva, artigo 317, e estaria sujeito a mesma pena).

A cara de surpresa do motorista pelo fato do policial tê-lo prendido ao invés de pegar o “cafezinho”, merecia ter sido filmada, e até mesmo lá na Delegacia , onde foi autuado em flagrante, ele parecia não acreditar que iria ser colocado em uma cela.

Em dezembro do ano passado, estava em meu gabinete quando recebi um telefonema da esposa de um conhecido meu, a qual, chorando, me disse que o marido estava preso ( em uma cidade distante de Lavras 1.200 km) porque ofereceu dinheiro a um policial rodoviário federal que o multava após ter cometido uma infração de trânsito. Obviamente que dei apenas apoio moral àquele casal, vez que eu não iria interferir para que o colega Delegado daquela cidade deixasse de cumprir a lei. Cinco dias depois ele foi solto para responder ao processo em liberdade.

O que mais chocou-me nesta história foi o meu conhecido ter-me dito que já estava acostumado corromper policiais rodoviários para não ser multado.

Nesses casos temos dois criminosos: o motorista que corrompe, e o policial que é corrompido. Ambos praticam corrupção, e se sujeitam às penas da lei. Motoristas que agem dessa forma nunca param de cometer infrações de trânsito, e arriscam suas próprias vidas e as de outras pessoas. Já os policiais de trânsito que agem dessa forma contribuem para um trânsito cada vez mais violento.

Motorista, não seja corrupto. Cumpra as leis de trânsito.

MOTOCICLETA SÓ PODE CIRCULAR DE FAROL ACESO

01/04/2011
Dr Cleber Pevidor

No dia 23/03/2011, por volta das sete e meia da manhã, houve uma colisão entre uma motocicleta, pilotada por Rildo Marcio Elias, e uma caminhonete, pilotada por Heider Francisco, na rodovia MG 335 ( que liga Lavras a Ijaci), mais precisamente em frente à portaria da Ufla, próximo à Casa da Goiaba.
Ambos os veículos transitavam no sentido Ijaci/Lavras, e o motorista da caminhonete convergiu à esquerda para entrar na Ufla, não percebendo a motocicleta à retaguarda, e o motociclista bateu na lateral daquele veículo, sofrendo lesões diversas, inclusive tendo uma de suas pernas fraturada.
O motorista da caminhonete disse que olhou pelo retrovisor más não viu a moto.
Não vou falar sobre quem causou o acidente e quais as conseqüências poderão advir. Quero aproveitar esse caso apenas para alertar aos motociclistas sobre a importância de serem vistos.
É comum, e verdadeira, essa questão do motorista não ver uma motocicleta. Quem dirige sabe que de dentro de um carro ( automóvel, caminhonete etc), muitas vezes não é possível enxergar uma motocicleta, por estar esta posicionada atrás de uma das colunas do carro, ou fora do alcance dos retrovisores. Costumamos chamar esses pontos de cegos ( pontos cegos).
Por isso a lei prevê que motocicletas devem circular de faróis acesos, a qualquer hora do dia ou da noite, e em qualquer tipo de via.
O desrespeito a tal norma configura infração gravíssima, prevista no artigo 244 do Código de Trânsito, e o motociclista perde 7 pontos na carteira, e paga uma multa no valor de R$191,54.
O objetivo dessa imposição aos motociclistas, portanto, é fazer com que sejam vistos mais facilmente pelos motoristas e pelos pedestres, reduzindo, assim, a possibilidade de acidentes.
Motociclista! Obedeça as normas de trânsito e faça a sua parte para um trânsito mais seguro.

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

No dia sete de abril/2011

O Brasil ficou consternado com o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira entrou facilmente na Escola, portando armas e munição, e matou doze alunos, ferindo, ainda, vários outros. Tenta-se, agora, encontrar explicações, e motivos determinantes para a matança. Em meio a tantas suposições, falou-se na imprensa que o jovem assassino sofria bullying na escola, e isso pode ter-lhe causado algum trauma e desejo de vingança. Um rapaz que estudou por três anos com Wellington, com quem jogava bola e até freqüentava-lhe a casa, disse em uma entrevista que, por ser muito esquisito, ele era vítima de várias brincadeiras dos colegas, por exemplo: escondiam a sua pasta – amarravam os seus cadarços para que caísse-as meninas o chamavam de feio e esquisito- e certa vez até o colocaram dentro da lata de lixo.Lógico que nada disso justificaria o que foi feito, se isso fosse apontado como causa.

Quero aproveitar o caso da Escola de Realengo para falar de uma figura que não existe mais nas escolas, e que a meu ver faz muita falta que é o BEDEL. Talvez, em razão da pouca idade, a maioria dos leitores nem sabem o que significa, vez que a mais de vinte anos sumiu das escolas.

Bedel significa chefe de disciplina. Toda escola antigamente tinha um disciplinário (bedel), que ficava no portão recebendo os alunos e disciplinando-os desde a chegada. Durante as aulas ele ficava nos corredores e acompanhava todos os alunos que saíam de sala de aula para irem ao banheiro ou outro lugar. Nos intervalos de aulas e durante o recreio, vigiava a todos para impedir que algum aluno fosse humilhado, ameaçado, agredido verbal-moral e fisicamente, por outros alunos (o que hoje é chamado de bullying).

Más, os Governos estaduais e municipais abriram mão desses servidores, achando-os desnecessários e ultrapassados para uma educação “moderna”. Porém, o resultado veio em seguida. As escolas se transformaram em locais inseguros, e até assustadores para alguns alunos e professores. Alunos que xingam, agridem colegas e professores, picham paredes e muros, quebram carteiras, levam armas para as escolas, etc.Realmente vivemos tempos modernos, e educação moderna. Não precisamos mais de BEDEL nas escolas, precisamos, sim, de policiais armados.