No dia 29/04/13 postei matéria com o título “Prefeito quer
alienar fazenda da Prefeitura”, explicando que o Prefeito tinha enviado projeto
de lei à Câmara com o objetivo de vender uma fazenda de propriedade da
Prefeitura para pagar em torno de 10% de uma dívida da Prefeitura com uma
construtora que estaria bloqueando parte das contas da Prefeitura, na justiça.
O projeto foi à debate na sessão daquele mesmo dia. O Prefeito compareceu à
Câmara, levando um batalhão de funcionários, fazendo pressão nos vereadores para
aprovarem a venda da fazenda com urgência. Além dos 3 vereadores de oposição,
pelo menos 4 vereadores de situação (aliados do Prefeito) estavam contra a
venda da fazenda, todos por acharem que existiam outras alternativas para a
Prefeitura resolver o problema com a
Marco XX. Uma alternativa que foi apresentada ao Prefeito é ele usar um milhão
e trezentos mil reais do IPTU que está sendo pago pelos lavrenses neste mês de
maio, cuja previsão de arrecadação é de três milhões e meio. O Prefeito recusou
esta sugestão dizendo que já tinha outros planos para o dinheiro do IPTU, e
insistiu que era necessário vender a fazenda. Outas sugestões foram dadas durante a reunião,
dentre elas a possibilidade da Câmara devolver em torno de um milhão à
Prefeitura. Em razão de tudo isso eu achei por bem solicitar vista ao projeto
para que durante a semana nós vereadores pudéssemos estudar, com calma, as alternativas
para que a fazenda não fosse vendida. Fui covardemente atacado pelos aliados do
Prefeito, acusado de ser contra o povo de Lavras. Nos últimos 5 anos poucos
fizeram por Lavras o que eu fiz, defendendo o seu povo , como Delegado e agora como
Vereador. Na última sessão, dia 06/05/13 , todos os vereadores votaram a favor
de que a Câmara devolvesse à Prefeitura em torno de um milhão e cem mil reais,
que tinha em saldo, para que a Prefeitura inteirasse apenas 200 mil, e assim
pagasse a Construtora Marco XX. Com essa alternativa o Prefeito desistiu de
vender a fazenda da Prefeitura. Quem tiver bom senso vai analisar a importância
e a responsabilidade que têm os vereadores de não votarem nenhum projeto às
pressas, por pressão, sem conhecimento aprofundado, sem avaliar sugestões e
alternativas. Nada como um dia após o outro.
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